quinta-feira, 27 de março de 2008

Notícias direto de Lisboa?

A partir das orientações em sala de aula, o que os grupos efetivamente já desenvolveram?
Observei que as pesquisas de Teoria da Literatura podem (e devem) ser aplicadas na Literatura Portuguesa.

Professora Wilma Pasta
Antes tarde do que nunca...

Devido à falta de disponibilidade de nossa relatora oficial de estar publicando os relatórios, criamos uma parceria, onde ela pontua os temas discutidos durante a reunião e eu cuido de sintetizar e publicar.

No dia 19 de março discutimos acerca das bibliografias sugeridas por alguns professore e definimos a busca por alguns conceitos referentes aos problemas levantados em cada disciplina.
Também definimos o foco da nossa possível resposta à questão de Teoria Literária: O uso cotidiano das figuras de linguagem nas situações de fala.

No dia 26 de março fizemos junto ao professor Renato, durante a sua aula, um levantamento bibliográfico em função da busca de definição dos primeiros conceitos referenciais: Literatura e Comunicação.
Durante a Prática do TIDIR definimos uma divisão de tarefas, dos
temas a serem pesquisados e nos comprometemos a trazer toda a semana os resultados de nossas pesquisas e a trocar informações.

Enfim, eis aqui o nosso diário de bordo, embora um pouco tardio...

quarta-feira, 19 de março de 2008

Troca de figurinhas

Olá pessoal!

Hoje estava lendo "Compreender e Ensinar", de Terezinha Azerêdo Rios e por acaso esbarrei numa conceituação interessante de interdisciplinaridade e resolvi divdir com vocês. Embora o tema tenha sido discutido satisfatoriamente, a meu entender, por se tratar de algo muito novo para a maioria de nós e pela falta de disponibilidade de mais tempo para pesquisa e debate, acredito que o acréscimo de informações sobre o assunto é válido. Aqui vai:

"Costuma-se falar em interdisciplinaridade de uma maneira equivocada, como se ela fosse uma mistura de trabalhos: vai se fazer um trabalho interdisciplinar, então juntam-se as disciplinas de português, matemática, geografia, história em torno de um tema, e pronto, tem-se interdisciplinaridade. Na verdade, é algo muito mais complexo: existe interdisciplinaridade quando se trata verdadeiramente de um diálogo, ou de uma parceria, que se constitui exatamente na diferença, na especificidade da ação de grupos ou indivíduos que querem alcançar objetivos comuns, que jogam em posições diferentes num mesmo time. É preciso ter muita clareza no tipo de contribuição que cada grupo pode trazer, na especificidade dessa contribuição - o que estou chamando de disciplinaridade - para fazer um trabalho realmente interdisciplinar".

"Não se pode ter interdisciplinaridade se não tiver, de início, disciplinaridade".

Refletindo rapidamente, penso que a singularidade (disciplina) precisa ser respeitada dentro da manifestação coletiva (tema comum) ao invés de suprimida por essa coletividade.

Aline (integrante do Butterfly - grupo 2)

terça-feira, 18 de março de 2008

Resultado da Apresentação: "Interdisciplinaridade"

A interdisciplinaridade surgiu na França durante a década de 1960 por movimentos estudantis que reivindicavam uma educação menos tecnicista e mais sintonizada com os problemas sociais. Ela chegou no Brasil no final dessa década e exerceu grande influência na elaboração da LDB. Segundo Japiassu, a interdisciplinaridade é algo a ser vivido, enquanto atitude de espírito e não como mero metodo pedagógico.
O fundamento da interdisciplinaridade está em relacionar diferentes disciplinas a partir de um tema que leve a uma problematização (questão-problema) de determinado aspecto da realidade. A somatória dos conhecimentos específicos de cada disciplina participante resulta em uma resposta onde o conhecimento adquirido se torna aplicável na prática.
Para o educador de línguas, essa abordagem deve ser amplamente desenvolvida uma vez que as outras disciplinas se utilizam da linguagem para refletir o seu conhecimento específico. Apreender adequadamente e refletir as informações adquiridas exigem do aluno consolidar com solidez suas habilidades de leitura, interpretação e compreensão oriundos da disciplina que tem por atribuição maior o estudo da Língua.
Dessa forma, o conjunto de conhecimentos aprendidos não será aplicado somente no estudo da língua portuguesa, mas levará à uma cognição abrangente das outras áreas acadêmicas e a estabelecer relações desse saber com o mundo vivido.

Nome do Grupo e Alteração da Relatoria

O Grupo 1 composto por Cavour, Leila, Gabrielle, Wesly, Ivan e Adriana escolheu o nome de "Livromaníacos" e passará a se identificar dessa forma.

A Relatora Leila solicitou a troca do responsável por essa função no grupo uma vez que não poderá se dedicar integralmente por razões pessoais. A pedido de Leila, eu (Cavour) passarei a ser o Relator dos Livromaníacos.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Criação de blog

Pesquisa cooperativa é uma proposta para a elaboração do trabalho interdisciplinar dirigido -TIDIR-do 3o. ciclo da UNIMONTE - curso de Pedagogia

quinta-feira, 13 de março de 2008

Discussão sobre a Interdisciplinaridade na formação do profissional de Letras

Olá amiguinhos, seguem as observações feitas pelo Grupo 3 (ainda estamos decidindo o nome) sobre a questão que o Profº Edson passou em sala de aula. Lembrando que o Grupo 3 é formado por mim (Marco França), Aline Messias, Fabiano, Marcelo, Ana Carolina e Vanessa (que não participou desta discussão por motivos de faltas)

Como vocês definem a interdisciplinaridade, a partir da leitura e debate que fizemos, relacionando tal definição às possíveis contribuições que essa abordagem pode trazer à formação do profissional de Letras?


Rapidez, imediatismo, impaciência, dinâmico e acima de tudo, acomodado com a grande facilidade da revolução tecnológica que oferece tudo num "click". Esse é o perfil do aluno do 3º milênio.
Voltada para esse grande avanço, a Escola precisa descobrir mecanismos que integrem o conteúdo necessário ao aluno e sua realidade. Fazer o aluno se interessar por livros, leituras, conhecimentos históricos, regras, equações, teoremas etc, está cada vez mais difícil frente à grande oferta e facilidade de entretenimento digital.
Um mecanismo existente é a interdisciplinaridade que pretende, num primeiro momento, unir a teoria à pratica e a co-relação das disciplinas, adequando-as ao dinamismo da realidade. Mas para isso é necessário uma clareza de objetivos e muito empenho de professores, Escola e alunos para se alcançar tais pretensões e elaborar eficazes processos de aprendizagem.
O conhecimento está sempre aliado às necessidades do ser humano e a interdisciplinaridade vem ao encontro delas para obter no indivíduo, o desenvolvimento da consciência crítica, sempre aguçando os interesses e aliando às necessidades do aluno.
E nesse jogo de novas construções de conhecimentos aliados a realidade, onde o profissional de Letras atua? Existe alguma relação entre o conteúdo da disciplina com as outras? É possível essa interdisciplinaridade através da disciplina de Português, por exemplo? A resposta é sim!
O profissional de Letras trabalha com a comunicação através da linguagem verbal e não-verbal e com conhecimentos histórico-literários que apresentam o desenvolvimento da língua falada e escrita na humanidade. E escrita, palavras, imagens existem em todas as disciplinas escolares e no dia­-a-dia. Aprender a interpretar um texto, uma imagem, seja ele de qualquer espécie: literário, científico, matemático, histórico etc, pode levar o aluno a caminhos diferentes daqueles que não conseguem fazer uma simples interpretação e por isso ficam com uma distorção do assunto.
Outro fator de extrema importância é que o educador de Letras pode e deve aliar a realidade dos alunos com mais facilidade e dinamismo ao conteúdo de sua disciplina, seja comparando um programa de TV e analisando a concordância, seja uma novela ou filme em que se estudam elementos da narrativa como enredo, personagem, clímax, etc.
Cabe a Escola e principalmente ao profissional de Letras, dentro de sua especificidade, organizar objetivos, descobrir caminhos, vencer barreiras e procurar a aplicabilidade na realidade. O educador tem de criar a mentalidade de estar sempre em busca do conhecimento para poder dinamizar suas aulas e trabalhar a teoria e prática com o aluno.
A comunicação escrita está presente em tudo que vemos, em tudo aonde vamos e isso não tem como deixar de existir ou simplesmente ignorar este fato. É um meio de comunicação entre os seres humanos. Fica então a tarefa para os educadores descobrirem ações educativas que atinjam os objetivos propostos da interdisciplinaridade.

DESCRIÇÃO DA PROPOSTA DO TRABALHO INTERDISCIPLINAR DIRIGIDO

Tema: Determinantes sócio-culturais , estéticos e lúdicos da comunicação humana

Problema Geral TIDIR: : De que maneira a língua integra as práticas cotidianas nos diversos campos da atividade humana?

Demais disciplinas:

1. Fonética e Fonologia do Português
Quais as contribuições que os estudos fonéticos e fonológicos podem proporcionar para a compreensão do fenômeno dinâmico que é a linguagem humana?

2. Comunicação oral e escrita em Língua Inglesa
Qual a influência da língua inglesa na língua portuguesa?

3. Teoria da Literatura
De que maneira a Literatura(arte da palavra) integra as práticas cotidianas nos processos de comunicação?
4. Literatura Portuguesa I
Como o lúdico e o estético da Poesia se combinam para mostrar a sociedade portuguesa até o século XIX?

5. Trabalho Docente II
Qual a relação entre comunicação e docência e suas implicações para o precesso de ensino/apendizagem?

O cronograma de trabalho está pronto. Faremos a apresentação e discussão na próxima aula, logo após a apresentação dos grupos sobre a questão do debate.

ATENÇÃO RELATORES: Estou aguardando a publicação dos primeiros relatos dos grupos!!

quarta-feira, 12 de março de 2008

APRESENTAÇÃO DO TEXTO COLETIVO: INTERDISCIPLINARIDADE

Pessoal: apenas para lembrar que na aula de sexta-feira, dia 11, os grupos devem se preparar para a apresentação da conclusão a que chegaram sobre a problematização feita, tendo por base a leitura e debate do texto "Interdisciplinaridade (Gonçalves,1996). Ei-la:

"Como vocês definem a interdisciplinaridade, a partir da leitura e debate que fizemos, relacionando tal definição às possíveis constribuições que essa abordagemn pode trazer à formação do profissional de Letras?".

Em tempo: ainda estou aguardando a publicação dos relatos sobre o que tem acontecido nos momentos de estudos independentes!!! Vamos lá, galera, naõ se esqueçam do que combinamos!! Apenas o grupo da Leila apresentou seu comentário. Também , até agora, não li os nomes dados aos grupos. Lembrem-se: onde não há AUTONOMIA, entra a HETERONOMIA!!

sexta-feira, 7 de março de 2008

OS GRUPOS

Organizamos a formação dos grupos no dia 29. Iniciei ressaltando que o trabalho em equipe é essencial à proposta do TIDIR. Deixei que organizassem a formação livremente. Não foi um processo tranqüilo. Como sempre acontece nessas ocasiões, "sobram" alunos, pois, claro, como é natural,quando podemos escolher, optamos por conviver com as pessoas com quem temos afinidades. Esclareci que TODOS deveriam estar alocados em algum grupo e que, portanto, tínhamos um problema a resolver. Destaquei que estávamos formando grupos de trabalho e que na vida, principalmente na profissional, temos de conviver com pessoas com os quais nem sempre temos afinidades. Feitas essas considerações, resolvemos que poderíamos formar 3 grupos com 6 (seis) c0mponentes. Pedi que elegessem um relator, que ficaria encarregado de registrar no "Diário de Pesquisa" o andamento das discussões no grupo. Ao final, ficamos com esta formação:

GRUPO 1
Leila Fernandes (relatora)
Wesly Araújo Daniel
Gabrielle
Ivan Umbria
Cavour Chrismpim Neto
Adriana

GRUPO 2
Rita de Cassia Vidal (relatora)
Elenice de Cerqueira
Aline Lopes
Eliana
Gisele Stipanich
Robson Possidonio

GRUPO 3
Ana Carolina (relatora)
Fabiano Ducatti de Lima
Aline Messias
Marcelo Silva Oliveira
Marco Antonio França
Vanessa Severo Lublansky

Estabelecida a formação, pedi que escolhessem um nome para o grupo, como forma de identificar os relatos e tirar um pouco a impessoalidade dos números. Pessoal: nos próximos relatos, passem a identificá-los com o nome eleito, ok?

quinta-feira, 6 de março de 2008

Uma experiência maravilhosa

Tivemos a primeira experiência de prática na última quarta dia 05/03/2008. os grupos se reuniram para discutir o assunto interdisciplinaridade e a sua importância para o estudante de Letras. Foi uma grande início. Em meu grupo, debatemos, concordamos e discordamos. Algumas dúvidas surgiram, outras se dissiparam.

O Professor Edson pediu que criássemos um nome para nosso grupo. O Cavour logo quis que decidíssemos, mas achamos melhor que cada um pensasse melhor e com calma para então decidirmos juntos na sexta-feira.

Não posso negar que estou deslumbrada com a idéia. Com um certo medo também, confesso. Mas a primeira experiência foi tão satisfatória que mal posso esperar pelo que está por vir.

Debate sobre o texto: GONÇALVES, Francisca. "Interdisciplinaridade". IN: Presença Pedagógica.v.2. n.9 mai/jun. 1996.pp.78-81

Durante o debate sobre o texto proposto, pudemos refletir sobre aspectos importantes da abordagem interdisciplinar dos conteúdos. Pelas intervenções de Leila e Ivan, constatamos a função da interdisciplinaridade como um dos componentes que conferem significado à aprendizagem. Ivan considerou que a abordagem interdisciplinar impõe a necessidade de "estabelecer bases para unir as disciplinas: princípios e regras, em torno de uma proposição comum (axioma)". Cavour lançou uma questão polêmica: "Como aplicar a interdisciplinaridade no ensino? Qual a mágica?". Ponderei com o grupo que não há "mágica". O que há é intenção, planejamento, envolvimento, diálogo, conflito e, sobretudo, disposição para enfrentar desafios, rompendo certos paradigmas que sempre colocaram os alunos na posição de "receptores"do conhecimento enquanto cabia ao professor a função de "transmissor". Em seguida, desse diálogo, surgiu outra questão: "É possível aplicar a integração em sala de aula, sem perder as especificidades de cada área?". Ponderei que este é o desafio da interdiciplinaridade, na concepção que estamos adotando no momento: integrar as disciplinas ao mesmo tempo em que se mantêm as especificidades. Ivan sintetizou bem o momento em que vivemos ao mencionar que estávamos experimentando o "medo da incógnita", fazendo referência ao livro "Fomos maus alunos", de Giberto Dimenstein e Rubem Alves , que haviam estudado nas aulas de Sociologia da Educação, com o Prof. Maurício Ferreira no semestre passado. Foi muito bom poder presenciar esse momento de relação entre os conhecimentos, uma prova de que estamos no caminho certo! A participação atenta, motivada e dinâmica de todos os alunos deu-nos a possibilidade de esclarecer o papel da TIDIR como disciplina articuladora dos conteúdos abordados nas outras disciplinas, sobretudo a relação entre teoria e prática, entre conhecimento empírico (do senso comum) e conhecimento científico. Também ficou clara a nossa intenção de direcionar o processo de ensino-aprendizagem para a criação das condições necessárias ao desenvolvimento da consciência reflexiva dos alunos, a fim de que sejam capazes de "estabelecer relações entre idéias, e de elaborar, assimilar e socializar conhecimentos significativos para a vida real" (Gonçalves,1996, p.81).
Em seguida, organizamos os grupos e propusemos a primeira tarefa: elaborar um texto coletivo, sistematizando tudo o que discutimos sobre interdisciplinaridade, considerando a seguinte questão:
"Como vocês definem a interdisciplinaridade, a partir da leitura e debate que fizemos, relacionando tal definição às possíveis constribuições que essa abordagemn pode trazer à formação do profissional de Letras?".
Os grupos ficaram de se reunir na quarta-feira, dia 5, na aula de estudos independentes, para produzir o texto e apresentá-lo na sexta-feira, dia 7, como parte da avaliaçao processual do TIDIR.

NOSSO PERCURSO ATÉ AQUI!

Em 15/02/2008

Tivemos, neste dia, nosso primeiro encontro: alunos do 3o. Ciclo do curso de Letras e o professor da TIDIR. Iniciamos com uma proposta de integração do grupo, por meio da dinâmica "Caixinha de Surpresas". A dinâmica consistiu no seguinte: cada um deveria abrir a caixa e descrever a personalidade cuja foto se encontrava em seu interior. A surpresa foi que, dentro da caixa, havia um espelho. Exercício bastante interessante, fez com que cada um se colocasse na situação de falar de si mesmo, o que nem sempre é tarefa fácil. Somos muito mais solicitados a falar sobre os outros do que sobre nós mesmos. O olhar de surpresa de muitos ao se deparar com a própria imagem no espelho e a dificuldade de descrever-se levou-nos a pensar que precisamos observar-nos mais ou, antes, olhar para nós mesmos primeiro antes de apontar o que vemos nas outras pessoas. A dinâmica levou-nos a refletir que,para uma boa convivência em grupo, tolerância e respeito às idiossincrasias tornam-se atitudes fundamentais, sobretudo quando está em jogo a realização de um projeto coletivo, como propõe o TIDIR.

Em seguida, propusemos outra dinâmica. Dividimos a classe em dois grupos. Colocamos duas fileiras de cadeiras, alinhadas, em número correspondente aos componentes de cada grupo. Cada fileira de cadeira foi colocada em lados opostos da sala. O desafio: ficando em pé sobre as cadeiras, o grupo da direita teria de trocar de posição com o grupo da esquerda, sem descer das cadeiras, sem pôr nenhum dos pés no chão, deixando-as alinhadas do outro lado, na mesma posição em que se encontravam. Primeiramente, os alunos começaram a movimentar desordenadamente as próprias cadeiras, cada um por conta própria, de forma individual e sem planejamento. À medida que o tempo foi passando, começaram a perceber que, sem planejamento, sem estudar a situação e, sobretudo, sem cooperação e diálogo, não conseguiriam dar conta da tarefa. Notaram a necessidade de pensar e testar novas hipóteses: tentaram, por exemplo, levantar ou empurrar a cadeira um do outro, estando o outro, ainda, em cima dela. Depois de certo tempo, chegaram à conclusão que tal hipótese era pouco produtiva e que seria mais prático se ficassem dois numa mesma cadeira, movimentando a cadeira que ficara vazia e assim sucessivamente, até que todas elas fossem movimentas e alinhadas no lado oposto. A dinâmica das cadeiras possibilitou-nos discutir aspectos importantes para a realização do TIDIR: planejamento, estratégia, motivação para vencer o desafio, levantar e testar hipóteses sem medo de errar, cooperação, liderança, diálogo, solidariedade, afeto.
O primeiro encontro, na minha opinião, foi bastante proveitoso!!
Em 18/02/2008
Reunimos os alunos no auditório para um explanação geral sobre a Reforma Curricular, com destaque para o papel do TIDIR nesta nova concepção. Participaram a Diretora das Licenciaturas, Profª Wilma Pasta, alunos e professores dos cursos de Letras e Pedagogia. Ao final da apresentação, realizamos um debate sobre as questões levantadas pelos presentes.
Em 22/02/2008
Entreguei um texto para os alunos, nas aulas de TIDIR-prática, estudarem e problematizarem, avisando-os de que seria objeto de debate na aula seguinte. Texto: GONÇALVES, Francisca S. "Interdisciplinaridade". IN: Presença Pedagógica.v2 n.9 mai/jun. 1996.pp.78-81.
Objetivo: Entendermos melhor o conceito de "Interdisciplinaridade" e sua importância como abordagem dos conteúdos no curso de graduação.

O QUE É INTERDISCIPLINARIDADE?

A interdisciplinaridade busca a totalidade do conhecimento na interação entre as várias disciplinas, com o objetivo de superar o isolamento entre elas na estrutura curricular, aproximar a teoria da prática e criar novos espaços de investigação dentro e fora da sala de aula. A interdisciplinaridade é, portanto, uma atitude epistemológica e pedagógica que incorpora uma nova concepção de conhecimento, de sujeito e de relação do sujeito com o conhecimento.

quarta-feira, 5 de março de 2008

O QUE É TIDIR?

TIDIR é a sigla de Trabalho Interdisciplinar Dirigido. É uma disciplina na qual os alunos trabalham problemas propostos, alternando momentos de orientação em sala de aula e momentos de realização de atividades fora da sala de aula. Para tal, o TIDIR sustenta-se nos pressupostos da aprendizagem colaborativa e de resolução de problemas. Trabalhando em equipe, identificando e resolvendo problemas, os alunos compartilham não apenas idéias e informações, mas também estilos e estratégias de aprendizagem. Na interação com os outros e com o objeto de conhecimento, descobrem que as pessoas aprendem de diferentes modos, passam a reconhecer e a experimentar suas próprias maneiras de aprender, ou seja, passam a " pensar como se pensa" (metacognição). Com isso, alcançam estádios cada vez mais avançados de autonomia intelectual, aliada à autonomia moral, que envolve, sobretudo, o aprender a respeitar regras de convivência e de relacionamento interpessoal, a responsabilizar-se pela realização de um projeto coletivo e a assumir compromisso com a própria formação.

SEJAM BEM-VINDOS


Este é o Diário de Pesquisa da disciplina TRABALHO INTERDISCIPLINAR DIRIGIDO-TIDIR , do Curso de Letras , do Centro Universitário Monte Serrat- UNIMONTE, Santos, SP. Aqui registraremos todos os encontros, reflexões, debates, convergências e divergências dos alunos-pesquisadores do 3º Ciclo A, durante a elaboração da pesquisa interdisciplinar proposta e orientada conjuntamente por todos os professores, sob a mediação do Prof. Ms. Edson Florentino José, a quem coube a orientação geral do estudo. Nossa expectativa é que esse blog torne-se importante documento de registro, avaliação e divulgação do trabalho realizado por nossos alunos.
SEJAM TODOS BEM-VINDOS!!